Sentença imposta pela Justiça italiana foi de nove anos de prisão para ambos
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (5) pela prisão imediata de Ricardo Falco, amigo do ex-jogador Robinho, ambos condenados pelo estupro de uma mulher albanesa em uma boate na Itália em 2013.
A sentença imposta pela Justiça italiana foi de nove anos de prisão para ambos. Após a condenação, Robinho e Falco retornaram ao Brasil, levando o governo italiano a solicitar sua extradição. Embora a extradição tenha sido negada, a Itália fez um novo pedido para que cumprissem a pena no Brasil, o que foi aceito pelo STJ. Robinho já está preso desde 21 de março.
Segundo informações do colunista Diego Garcia, do Uol, os advogados de Falco e Robinho argumentaram que ambos deveriam ser investigados e julgados novamente no Brasil, mas o STJ rejeitou essa tese. A advogada de defesa, Lorena Machado, expressou confiança de que a Justiça brasileira reconhecerá a inconstitucionalidade da transferência de pena, com base nos direitos fundamentais e nos Tratados Internacionais de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil.
O caso ganhou notoriedade quando, em um áudio divulgado pelo podcast “Os Grampos de Robinho” do UOL, Falco comentou que, se condenado, pagaria apenas “cinco cestas básicas”.
Além de Robinho e Falco, outros quatro homens foram inicialmente denunciados pelo mesmo caso, mas não foram condenados. Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva, e Fabio Galan deixaram a Itália durante as investigações e não foram notificados pela Justiça italiana. Recentemente, foi revelado que Fabio Galan vive livremente em Santos e trabalha no Instituto Neymar Jr. desde 2015, informação confirmada pela associação.
Fonte: Agenda do Poder
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