A investigação não encontrou indícios de que a facção tenha financiado a defesa de Adélio
O advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, que atuou na
defesa de Adélio Bispo, foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta
terça-feira (11) sob suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro para a
facção criminosa PCC.
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de
busca e apreensão nas cidades mineiras de Pará de Minas, Lagoa Santa e São José
da Lapa. Há suspeitas de que os itens apreendidos, incluindo uma aeronave
avaliada em aproximadamente R$ 1 milhão, tenham sido adquiridos com recursos
provenientes de atividades ilícitas. Além disso, foram bloqueados R$ 260
milhões em bens de 31 pessoas físicas e jurídicas.
A PF encontrou evidências de que o advogado esteve envolvido na
lavagem de dinheiro advindo do tráfico de drogas para o PCC. No entanto, a
investigação não encontrou indícios de que a facção tenha financiado a defesa
de Adélio.
Na carreira de advogado, Magalhães chegou a atuar na
defesa do ex-PM Marcos Aparecido dos Santos no caso Eliza Samudio, e também
defendeu Adélio Bispo, autor da suposta facada ao então candidato à presidência
Jair Bolsonaro (PL) em 2018.
Quanto ao caso de Adélio, a defesa do acusado ficou
posteriormente sob a responsabilidade da Defensoria Pública da União. Ele foi
absolvido após ser considerado inimputável por transtorno mental.
Segundo a Polícia Federal, Adélio teria agido sozinho e
não há evidências de que o advogado tenha tido envolvimento no ataque contra
Bolsonaro. A investigação também apontou que Magalhães e os outros advogados
buscaram a defesa de Adélio visando obter notoriedade pública.
Fonte: Brasil 247 com informações de UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário