Pessoas se reúnem no local de um deslizamento de terra em Maip Mulitaka, na província de Enga, em Papua-Nova Guiné – AFP
Um
deslizamento de terra em Papua Nova Guiné soterrou mais de 2.000 pessoas,
informou o governo nesta segunda-feira (27). O terreno traiçoeiro e as
dificuldades no transporte de ajuda reduziram as esperanças de encontrar
sobreviventes. O Centro Nacional de Desastres forneceu esse número em uma carta
à ONU, enquanto uma outra agência da ONU estimou o possível número de mortos em
mais de 670 pessoas.
A
variação no número de vítimas reflete a localização remota e a dificuldade de
obter uma estimativa precisa da população. O último censo confiável de Papua
Nova Guiné foi em 2000. Muitas pessoas vivem em vilarejos isolados nas
montanhas. O deslizamento de terra atingiu seis vilarejos no distrito de
Maip-Mulitaka, no norte do país, às 3h da manhã de sexta-feira (23), enquanto a
maioria da comunidade dormia. Mais de 150 casas foram enterradas sob escombros
de quase dois andares de altura.
Os socorristas ouviram gritos vindos debaixo da terra, mas as operações de resgate têm sido difíceis. “Tenho 18 membros da minha família soterrados sob os escombros e o solo em que estou pisando”, disse o morador Evit Kambu à Reuters. Até agora, apenas sete corpos foram encontrados. Mais de 72 horas após o deslizamento, os moradores ainda usam pás, paus e as próprias mãos para tentar alcançar os sobreviventes.
Fonte: DCM
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