"Vamos ter que fazer isso pela convicção ou pela dor", disse a ministra do Planejamento ao pontuar que a proposta é manter a correção dos benefícios pela inflação
Reuters - A
ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que discute com sua equipe um
cardápio de propostas que inclui a desvinculação de aposentadorias e benefícios
sociais da política de ganhos reais do salário mínimo, avaliando também
alternativas para o piso de despesas com Educação.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta
segunda-feira, Tebet afirmou duvidar que o país tenha fôlego fiscal para
estender indefinidamente a política de valorização acima da inflação do salário
mínimo a benefícios previdenciários, seguro-desemprego, Benefício de Prestação
Continuada (BPC) e abono salarial.
“Vamos ter que fazer isso pela convicção ou pela dor”, disse ao
jornal, ao pontuar que a proposta é manter a correção dos benefícios pela
inflação, um mandamento constitucional.
De acordo com o Valor, o Planejamento também faz
simulações para incorporar o Fundeb (fundo para desenvolvimento da educação
básica) ao piso constitucional da Educação. Segundo ela, a ampliação dos
repasses da União ao fundo, aprovada durante o governo Jair Bolsonaro, pode ter
impacto de 40 bilhões de reais em três a quatro anos.
“Tenho que deixar pronto o cardápio de
ajustes para o presidente Lula decidir se e quando poderá levá-lo adiante”,
disse na entrevista.
Fonte: Brasil 247 com informações da agência Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário