Um relatório do Exército revelou que 19.479 pessoas com processos de execução penal em aberto possuíam registro ativo para posse de armas
O Tribunal de Contas
da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (15) que o Exército adote 180
medidas para revogar registros de CACs (Caçadores, Atiradores esportivos e
Colecionadores de armas) que tenham sido condenados, estejam mortos ou sejam
alvos de mandados de prisão.
As ordens, deliberadas pelo plenário do tribunal, tiveram
como base uma auditoria da própria corte de contas sobre o controle de armas
conduzido pelo Exército de 2019 a 2022. O relatório revelou que 2.579 mortos
tinham registro ativo no sistema de armamento do Exército, sem informações
sobre onde estaria o arsenal.
O documento ainda aponta que 19.479 pessoas com processos de
execução penal em aberto possuíam registro ativo para posse de armas, assim
como outras 9.387 pessoas que eram alvos de mandados de prisão.
Dentre as falhas identificadas na auditoria, foi
constatado que 38.142 CACs estão com o registro vencido ou cancelado, mas
seguem em posse dos armamentos. Segundo o TCU, um dos fatores que contribuiu
para os problemas de fiscalização foi o aumento no número de registros de
CACs durante o governo do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL).
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha
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