A Rússia aplaude o interesse da Venezuela em aderir ao grupo e apoiará seu desejo de cooperar ativamente com a organização
Prensa Latina - A
Rússia respeita a candidatura da Venezuela para se juntar ao Brics, mas a
decisão sobre quem serão os novos membros é tomada em conjunto por toda a
organização, disse nesta sexta-feira (17) o vice-ministro das Relações
Exteriores do país eurasiático, Serguéi Vershinin.
Nossa postura em relação à posição da Venezuela é de
respeito e a consideramos do ponto de vista do alto caráter estratégico de
nossas relações bilaterais, disse Vershinin nesta sexta-feira em entrevista à
agência de notícias Sputnik.
O vice-ministro lembrou que as relações bilaterais entre a
Rússia e a Venezuela estão em excelente forma, mas, evidentemente, a posição de
Moscou não é a única e tais decisões são tomadas conjuntamente por todos os
membros da organização.
"Observo com satisfação que os Brics estão
despertando um crescente interesse em geral entre os países da Ásia, África e
América Latina. Há muitos países que acompanham de perto as atividades dessa
aliança e, naturalmente, mostram interesse em se juntar a ela", afirmou.
O grupo Brics, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul, é uma aliança de mercados emergentes e países em
desenvolvimento, fundada a partir de vínculos de amizade, solidariedade e
interesses comuns.
Em 2023, o grupo convidou Arábia Saudita, Egito, Emirados
Árabes Unidos, Etiópia e Irã para se juntarem. Esses países se tornaram membros
plenos a partir de 1º de janeiro de 2024. A Venezuela manifestou seu desejo de
se incorporar aos Brics no ano passado.
O chanceler russo, Serguéi Lavrov, declarou em novembro daquele
ano que a Rússia aplaude o interesse da Venezuela em aderir ao grupo e apoiará
seu desejo de cooperar ativamente com a organização.
Em março passado, o presidente venezuelano, Nicolás
Maduro, afirmou que seu país espera que uma decisão sobre sua admissão seja
tomada na cúpula dos Brics, que será realizada em outubro na Rússia.
Fonte: Brasil 247 com informações da Prensa Latina
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