Agronegócio aponta prejuízos com as enchentes no Rio Grande do Sul
O setor agropecuário no Rio
Grande do Sul emerge como o mais atingido pelos recentes eventos catastróficos,
conforme análises preliminares. Como resposta, a Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA) está elaborando uma série de demandas a serem apresentadas
ao governo Lula, assim como aos líderes da Câmara e do Senado. Entre as
principais solicitações, destacam-se revisões no seguro rural e facilitação das
condições para quitação de débitos no estado, segundo aponta a jornalista Roseann Kennedy,
em sua coluna no Estado de S. Paulo.
A FPA almeja, por exemplo, uma prorrogação automática de
12 meses para todos os financiamentos do crédito rural, buscando respaldo do
Conselho Monetário Nacional (CMN). Além disso, propõe a emissão de uma medida
provisória que estabeleça um período de 10 anos, incluindo três de carência,
para a liquidação de dívidas referentes a custeio, investimentos e
renegociação. Outro ponto de destaque são os recursos emergenciais requisitados
para os produtores afetados, juntamente com ajustes no seguro rural para eventos
climáticos.
O relacionamento entre o setor e o atual
governo é caracterizado por tensões, levando a FPA a buscar diálogo por meio do
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, na
tentativa de intermediar as negociações com Lula. Enquanto isso, a Confederação
Nacional dos Municípios (CNM) divulgou um panorama preliminar dos estragos
causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, destacando que a agropecuária é
o segmento econômico mais afetado, com prejuízos na ordem de R$ 506,8 milhões,
sendo R$ 423,8 milhões associados à agricultura e R$ 83 milhões à pecuária.
Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão
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