Os temporais já deixaram 10 mortos, 21
desaparecidos e 11 feridos, segundo a Defesa Civil
O Rio Grande do Sul decretou
estado de calamidade pública pelos "eventos climáticos de chuvas
intensas". A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do
Estado. Os temporais já deixaram 10 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos, segundo
a Defesa Civil. O último boletim informou 4,4 mil desalojados e desabrigados no
estado.
Neste contexto, o presidente Lula telefonou para o
governador Eduardo Leite (PSDB) anunciando sua ida ao estado. "Conversei
por telefone com o governador gaúcho, Eduardo Leite, e coloquei o governo
federal à disposição do Rio Grande do Sul que novamente sofre com as fortes
chuvas. Falei com os ministérios da Integração, da Defesa e com o ministro
Paulo Pimenta e, no que for necessário, governo federal irá se somar aos
esforços do governo estadual e prefeituras para atravessarmos e superarmos mais
esse momento difícil, reflexos das mudanças climáticas que afetam o
planeta", escreveu o presidente.
"Eu estou pensando em ir amanhã ao Rio Grande do Sul para
que a gente possa ajudar de forma efetiva a diminuir o sofrimento desse
povo", disse.
De acordo com Leite, “será o maior desastre do
estado". "Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates,
porque está muito mais disperso nesse evento climático que a gente está
vivenciando. E com dificuldades, porque ali as chuvas não cessam. O estado tem
tido dificuldades para acessar as localidades", disse Leite.
O Instituto Nacional de Meteorologia
classificou o fenômeno como de "Grande Perigo", alertando para a
continuação das chuvas nos próximos dias. A situação é especialmente
preocupante para os moradores das áreas ribeirinhas dos rios Jacuí e Rio Toropi,
que estão enfrentando inundações severas. A Defesa Civil emitiu alertas para
que os residentes nessas áreas busquem abrigos públicos ou locais seguros,
diante da elevação dos níveis dos rios.
Fonte: Brasil 247
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