Waldez Góes reforçou importância do decreto que reconhece estado de calamidade pública e apontou que "palavra de ordem de Lula tem sido reforçar os esforços para resgatar pessoas"
Em meio às ações emergenciais
desencadeadas para enfrentar as consequências das fortes chuvas que assolam o
Rio Grande do Sul, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes,
anunciou, em entrevista coletiva realizada em Porto Alegre, medidas de socorro
e suporte financeiro para o estado e assegurou que a "retaguarda
orçamentária e financeira" já está criada.
A retaguarda mencionada por Góes se trata do projeto de
decreto legislativo enviado pelo presidente Lula (PT) ao Congresso Nacional,
que reconhece o estado de calamidade no Rio Grande do Sul. Já aprovado pela
Câmara e pelo Senado, o projeto permite o envio de recursos federais ao estado
sem comprometer a meta fiscal do governo ou violar a Lei de Responsabilidade
Fiscal.
"A palavra de ordem do presidente Lula para todos os
ministros na reunião que nosso colega Rui Costa coordena, e para o ministro
Pimenta e a mim, tem sido diariamente reforçar os esforços no sentido de
resgatar pessoas, salvar pessoas, e essa frente tem que permanecer
intensa", declarou. "Além disso, cuidar das pessoas abrigadas, porque
os desafios são inúmeros. São 70 mil pessoas abrigadas, é um desafio gigante,
mesmo que esteja concentrado em 8 ou 9 cidades - a maior parte aqui mesmo da
região metropolitana. Então cuidar dessas pessoas, alimentação, água,
segurança, higiene pessoal, são muitos desafios".
Além disso, o governo federal está tomando outras medidas
para auxiliar o Rio Grande do Sul, incluindo a suspensão dos pagamentos da
dívida do estado com a União até o final do ano, o que representa uma economia
significativa de recursos para o estado.
"Mesmo que ainda tenham medidas para o presidente Lula
anunciar, já está criada a retaguarda com a iniciativa que o presidente teve de
mandar o decreto para o Congresso Nacional, para votar a Calamidade Pública no
RS. Então, a partir daí, todos nós ficamos muito ansiosos, e é importante
termos os números, informações, orçamento, quanto de dinheiro está entrando.
Mas, vale frisar, são centenas de ações do governo federal. São centenas",
apontou Góes.
Enquanto isso, equipes de resgate continuam trabalhando
para localizar pessoas isoladas e prestar assistência às comunidades afetadas.
De acordo com a Defesa Civil do Estado, o número de mortes decorrentes das
chuvas já ultrapassa 100, com 128 desaparecidos e 163 mil desalojados.
Fonte: Brasil 247
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