Prefeito de Porto Alegre já é alvo de um pedido de impeachment
Nos corredores
políticos de Porto Alegre, a pressão sobre o prefeito Sebastião Melo, do MDB
bolsonarista, atinge níveis críticos. Em meio a um cenário de desastre
ambiental e climático sem precedentes na história da cidade, a voz do
jornalista Reinaldo Azevedo se junta ao coro exigindo a renúncia imediata do
líder municipal.
Em um post incisivo, Azevedo não poupa palavras: "Sebastião Melo (MDB bolsonarista), prefeito de Porto Alegre; Ricardo Gomes (PL), vice; Mauro Pinheiro (PP), presidente da Câmara, façam pelos porto-alegrenses o único bem que está ao alcance de vocês: RENUNCIEM JÁ! Leite (por ora, vai ficando) e Pimenta: intervenção informal na capital já! Antes que todos morram afogados na incompetência."
O clamor por mudanças drásticas surge em
meio ao protocolo de um pedido de impeachment do prefeito na Câmara de
Vereadores. O documento, assinado por Brunno Mattos da Silva, secretário-geral
da União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa), destaca a
negligência da administração municipal no cuidado das Estações de Bombeamento e
do sistema de drenagem urbana.
As denúncias contidas no pedido de impeachment são contundentes.
Baseando-se em manifestos de engenheiros e alertas de especialistas, o
documento revela uma sequência de falhas graves no sistema de proteção contra
inundações da cidade. Desde 2018, alertas sobre deficiências críticas nas
Estações de Bombeamento foram ignorados, culminando no desastre ambiental
recente.
O descaso com a situação do dique da Fiergs, no bairro
Sarandi, também é mencionado no pedido. O prefeito negou inicialmente o
rompimento do dique, o que se mostrou falso posteriormente. A falta de
transparência e a quebra de confiança na administração pública são ressaltadas
como agravantes.
Além disso, os alagamentos recorrentes, evidenciados por eventos
recentes, são apontados como prova da negligência do prefeito. Bairros inteiros
ficaram intransitáveis, aumentando o sofrimento dos cidadãos porto-alegrenses
já afetados pela devastação ambiental.
O pedido de impeachment agora repousa nas mãos do
presidente da Câmara, vereador Mauro Pinheiro (PL), aliado de Melo. A
expectativa é que a admissão do documento seja votada na próxima sessão
plenária, em uma decisão que pode moldar o futuro político da capital gaúcha.
Enquanto isso, a pressão popular e as vozes exigindo mudanças imediatas
continuam a ecoar, ecoar até que a resposta seja dada.
Fonte: Brasil 247
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