A Agência de Assistência a Refugiados Palestinos (UNRWA) aponta grave impacto na saúde e bem-estar dos refugiados, com aumento de lesões, traumas e problemas de saúde mental
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 1 milhão
de pessoas tenha deixado a província de Rafah "em busca de uma segurança
que não existe em nenhum lugar de Gaza". Nesta terça-feira, a agência
descreveu uma "situação terrível, incluindo a piora da situação de água e
saneamento e efeitos do clima quente de verão". Há receios de aumento de
doenças transmissíveis, como diarreia, erupções cutâneas, hepatite A e
desnutrição, destaca o Metrópoles.
O deslocamento da população palestina afeta a prestação de
cuidados de saúde devido à movimentação dos profissionais da área. Muitos estão
com medo e cansados, o que agrava a situação. A ONU e seus parceiros
expressaram preocupação com detenções "desumanas" de supostos
combatentes palestinos pelas autoridades israelenses em Gaza, área recentemente
bombardeada. Alegações de maus-tratos incluem casos de amputação devido ao uso
prolongado de algemas.
O secretário-geral das Nações Unidas, António
Guterres, repudiou o ataque, afirmando que "não há lugar seguro em Gaza e
que o horror deve parar". A Agência de Assistência a Refugiados
Palestinos, Unrwa, disse que a guerra em Gaza teve um impacto grave na saúde e
no bem-estar dos refugiados, com aumento de lesões, traumas e problemas de
saúde mental.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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