Já são 37 mortos no estado, 74 desaparecidos e 74 feridos, com aproximadamente 24.252 pessoas deslocadas de suas residências
As águas do Rio Guaíba atingiram um nível alarmante de 4,50 metros na manhã desta sexta-feira (3), resultando em inundações que afetam diversas áreas de Porto Alegre, incluindo a rodoviária e os Centros de Treinamento do Internacional e do Grêmio.
O aumento do rio segue após os temporais que assolam o Rio Grande do Sul há uma semana, registrando a maior marca desde a enchente histórica de 1941, quando atingiu 4,76 metros. A cota de inundação estabelecida é de 3 metros na região do Cais Mauá, o que intensifica a preocupação com a segurança da população.
A Defesa Civil, em resposta à gravidade da situação, emitiu um alerta para inundação extrema, aconselhando os cidadãos a evitarem áreas próximas ao Guaíba e locais de risco. O alerta permanece em vigor por 24 horas, refletindo a necessidade urgente de precaução.
Já são 37 mortos no estado, 74 desaparecidos e 74 feridos, com aproximadamente 24.252 pessoas deslocadas de suas residências, sendo 7.165 abrigadas em locais de acolhimento e 17.087 desalojadas, buscando refúgio com familiares ou amigos. O impacto abrange 235 dos 496 municípios do estado, afetando diretamente 351.639 mil pessoas.
As consequências das cheias são visíveis, com alagamentos em várias vias, incluindo trechos da Orla na Zona Sul e as avenidas Mauá e Conceição, importantes acessos à Capital. Além disso, a estação hidrometeorológica no Cais Mauá apresentou problemas na leitura, exigindo a intervenção urgente de técnicos para avaliação in loco e restabelecimento dos dados.
Em resposta à situação crítica, o governo federal optou por interditar o trânsito nas duas pontes sobre o Rio Guaíba, uma medida de segurança devido à elevação do nível do Rio Jacuí e avarias constatadas após duas embarcações colidirem com a estrutura.
A recomendação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) é clara: “Quem puder, evite se deslocar a Porto Alegre”, destacando a gravidade da situação e a necessidade de minimizar os riscos de deslocamento.
Enquanto isso, a estação rodoviária de Porto Alegre encontra-se alagada, resultando na suspensão de 95% das viagens. O gerente de operações, Jorge Rosa, assegura que os passageiros que adquiriram bilhetes não serão prejudicados, apesar dos contratempos causados pelas inundações.
Fonte: Agenda do Poder com informações de g1 e UOL
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