quinta-feira, 9 de maio de 2024

PF tenta ouvir bolsonaristas nos EUA e ex-Jovem Pan foge de depoimento


O ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado pela venda ilegal de joias no exterior. Foto: Reprodução

 A Polícia Federal procurou duas pessoas nos Estados Unidos para depor sobre o inquérito das joias do ex-presidente Jair Bolsonaro e conseguiu ouvir uma delas, sendo driblado pelo segundo alvo. A corporação tentou ouvir um ex-comentarista da Jovem Pan no país, mas não obteve sucesso. A informação é da coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles.

O médico de Bolsonaro, Ricardo Camarinha, foi ouvido pela PF. Paulo Figueiredo foi o segundo alvo da corporação, mas se negou a falar com agentes sobre o caso envolvendo o ex-presidente. Ele é formalmente investigado no inquérito que apura o envolvimento de ativistas e políticos na tentativa de golpe de Estado.

A PF acionou o FBI (Federal Bureau of Investigation) para que ouvisse Figueiredo via cooperação internacional. O bolsonarista foi contatado por um investigador e questionado se aceitaria depor, mas perguntou se seria ouvido na condição de investigado ou de testemunha.

O bolsonarista Paulo Figueiredo, ex-comentarista da Jovem Pan que mora nos EUA. Foto: Reprodução

O agente do FBI informou que somente faria as perguntas e repassaria as respostas à PF, já que o caso não é investigado nos Estados Unidos e, por isso, não tem mais detalhes sobre a oitiva. Figueiredo então afirmou que só aceitaria depor se recebesse uma carta que garantisse sua condição como depoente e com informações sobre o inquérito.

O médico aceitou falar sobre o caso ao ser acionado pelo FBI. A PF apura se ele foi funcionário fantasma durante os dez meses em que ocupou cargo na Apex (Agência Brasileira de Exportações e Investimentos), vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio e Serviços.

Na época da venda de joias, a Apex era comandada pelo general Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou um acordo de colaboração premiada com a corporação e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

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