Mentira impulsionada por Jair Bolsonaro e seus aliados ainda encontra eco em mais de um terço dos brasileiros, segundo o levantamento
Pesquisa realizada
pela Genial/Quaest entre os dias 2 e 6 de maio, divulgada pela Folha de S. Paulo neste domingo (12),
revela que mais um terço da sociedade brasileira ainda acredita na mentira
impulsionada por Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados: de que as urnas
eletrônicas teriam sido fraudadas para favorecer a eleição do presidente Lula
(PT) em 2022.
Os resultados mostram que a maioria dos entrevistados,
56%, discorda da ideia de que houve manipulação nas urnas. Em contrapartida,
35% concordam com essa afirmação, enquanto 1% não concorda nem discorda. Os
demais entrevistados não souberam ou optaram por não responder.
A análise por gênero revela uma diferença significativa, com 39%
dos homens concordando com a possibilidade de fraude, em comparação com 32% das
mulheres. Quando considerada a faixa etária, os jovens de 16 a 34 anos são os
mais suscetíveis à suspeição, com 38% concordando com a ideia de fraude
eleitoral. No entanto, 57% deles discordam da afirmação, estando em um patamar
similar aos entrevistados com 60 anos ou mais.
Em relação à escolaridade, aqueles com ensino médio
completo ou incompleto são os que mais concordam com a possibilidade de fraude
(39%). Por outro lado, os entrevistados com ensino superior incompleto ou
completo são os que mais discordam (59%).
A pesquisa também abordou a percepção das diferentes religiões.
Entre os entrevistados católicos, 30% concordam que houve fraude, enquanto 62%
discordam. Já entre os evangélicos, há um empate, com 46% concordando e 45%
discordando dessa afirmação.
Para a realização do levantamento, foram entrevistadas
2.045 pessoas em 120 municípios brasileiros, com uma margem de erro de 2,2
pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi conduzida
presencialmente.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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