domingo, 12 de maio de 2024

Pesquisa Quaest aponta negacionismo sobre eleições: 35% ainda acham que urnas foram fraudadas

 Mentira impulsionada por Jair Bolsonaro e seus aliados ainda encontra eco em mais de um terço dos brasileiros, segundo o levantamento

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

 Pesquisa realizada pela Genial/Quaest entre os dias 2 e 6 de maio, divulgada pela Folha de S. Paulo neste domingo (12), revela que mais um terço da sociedade brasileira ainda acredita na mentira impulsionada por Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados: de que as urnas eletrônicas teriam sido fraudadas para favorecer a eleição do presidente Lula (PT) em 2022.

Os resultados mostram que a maioria dos entrevistados, 56%, discorda da ideia de que houve manipulação nas urnas. Em contrapartida, 35% concordam com essa afirmação, enquanto 1% não concorda nem discorda. Os demais entrevistados não souberam ou optaram por não responder.

A análise por gênero revela uma diferença significativa, com 39% dos homens concordando com a possibilidade de fraude, em comparação com 32% das mulheres. Quando considerada a faixa etária, os jovens de 16 a 34 anos são os mais suscetíveis à suspeição, com 38% concordando com a ideia de fraude eleitoral. No entanto, 57% deles discordam da afirmação, estando em um patamar similar aos entrevistados com 60 anos ou mais.

Em relação à escolaridade, aqueles com ensino médio completo ou incompleto são os que mais concordam com a possibilidade de fraude (39%). Por outro lado, os entrevistados com ensino superior incompleto ou completo são os que mais discordam (59%).

A pesquisa também abordou a percepção das diferentes religiões. Entre os entrevistados católicos, 30% concordam que houve fraude, enquanto 62% discordam. Já entre os evangélicos, há um empate, com 46% concordando e 45% discordando dessa afirmação.

Para a realização do levantamento, foram entrevistadas 2.045 pessoas em 120 municípios brasileiros, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi conduzida presencialmente.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

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