quinta-feira, 23 de maio de 2024

Personal afasta biquini de aluna em avaliação física e é preso em GO: “Passou a mão nos meus peitos”


Personal trainer Bruno Fidelis é preso suspeito de crime sexual, em Caldas Novas. (Foto: Reprodução)

 Bruno Fidelis, personal trainer de 41 anos, foi preso sob suspeita de importunação sexual contra uma aluna durante uma avaliação física em Caldas Novas, Goiás.

Prints divulgados pela Polícia Militar revelam que o personal tentou dissuadir a jovem de 22 anos de denunciar o caso. Após a prisão, a Justiça ordenou sua libertação antes da audiência de custódia prevista para o dia seguinte.

O crime teria ocorrido durante uma avaliação física, onde a vítima estava de biquíni para medições e fotografias. Ela alegou que o personal acariciou seus seios por debaixo do biquíni durante uma medição. O delegado responsável pelo caso relatou que a vítima estava sob acompanhamento do personal há cerca de 40 dias. O suspeito alegou que não teve intenção sexual e que houve um mal-entendido.

Em conversas registradas nos prints, a jovem confrontou o personal sobre o caso: “Você passou a mão nos meus peitos, tentou me beijar”, disse a mulher.

O personal, por sua vez, tentou justificar sua ação, afirmando que pensou que estava sendo correspondido: “Se você tivesse dito ‘não’, eu não teria encostado em você. Achei que você estava correspondendo. Me enganei. Por favor, não comente com ninguém”.

“Você é minha aluna mais foda. Perdoa seu coach. De coração, isso vai acabar comigo. Eu amo minha família, meu trabalho. Eu admito, perdoa. Não posso perder tudo por um engano meu”, disse.

“Você vai me prejudicar? Por favor, não faz isso. O que você vai fazer? Tá me bloqueando, não precisa disso. Se não quer treinar comigo tudo bem, mas o você vai fazer?”.

Prints da conversa entre a aluna assediada e o personal trainer
Prints da conversa entre a aluna assediada e o personal trainer


O que diz a defesa do personal

Após o caso, a defesa de Fidelis afirmou que não houve ameaças ou coerção nas mensagens e que a relação entre o personal e a aluna era amistosa. A Justiça determinou a libertação do personal, citando ausência de motivos para prisão preventiva e princípio da presunção de inocência.

Fonte: DCM

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