Segundo a Defesa Civil 388 municípios - mais de dois terços das cidades gaúchas - foram afetados, além de haver mais de 155 mil pessoas desalojadas e 361 feridas
Reuters - O número de
mortes causadas pelas chuvas devastadoras que atingiram o Rio Grande do Sul na
semana passada subiu para 90 e outros quatro óbitos estão sob investigação,
enquanto 132 pessoas seguem desaparecidas, informou a Defesa Civil do Estado em
balanço divulgado na manhã desta terça-feira.
Segundo o comunicado do órgão, 388 municípios foram
afetados pelos eventos climáticos, mais de dois terços das cidades gaúchas,
além de haver mais de 155 mil pessoas desalojadas e 361 feridas.
As chuvas provocaram cheias em rios em várias regiões do Estado,
além da destruição de estradas e pontes. Afetaram ainda os serviços de
fornecimento de água, energia elétrica e de telefonia para centenas de milhares
de pessoas.
Os eventos climáticos afetaram no total mais de 1,3 milhão
de pessoas, segundo a Defesa Civil.
Nesta terça-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), disse que a Casa votará o projeto de decreto legislativo que
reconhece o estado de calamidade no Rio Grande do Sul, indicando que a medida
deve ser aprovada.
Em entrevista à GloboNews, Pacheco defendeu que a situação
"atípica" do Rio Grande do Sul demanda soluções que sejam
"atípicas e anormais". O decreto legislativo abre caminho para o
envio de recursos federais ao Estado sem que isso afete a meta fiscal do
governo.
Ele também indicou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
deve apresentar nesta semana uma medida específica para a dívida do Rio Grande
do Sul com a União.
No programa "Bom dia, presidente!", do CanalGov,
desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que só será
possível saber o tamanho dos estragos causados pelas chuvas no Estado quando as
águas baixarem.
Lula reiterou que não faltará apoio do
governo federal ao Rio Grande do Sul para o que está sendo chamado de pior
desastre climático da história do Estado.
Fonte: Brasil 247 com Reuters
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