quarta-feira, 15 de maio de 2024

Nova presidente da Petrobras se reúne a portas fechadas com Alexandre Silveira

 Ministro de Minas e Energia teria pedido que Magda Chambriard dê ênfase à "visão nacional” durante a sua gestão, priorizando investimentos e a geração de empregos

(Foto: ABR)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu a portas fechadas com Magda Chambriard, indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a presidência da Petrobras, na manhã desta quarta-feira (15), poucas horas após Jean Paul Prates deixar o comando da estatal, na noite da última terça-feira (14). 

Segundo um interlocutor ouvido pela Folha de S. Paulo, “a conversa entre Silveira e a nova indicada durou cerca de duas horas e tratou do cumprimento do plano de investimentos da empresa, das políticas de combustíveis, da exploração da Foz do Amazonas (da qual ela é defensora), do mercado de gás e de fertilizantes”.

De acordo com a coluna da jornalista Renata Agostini, do jornal O Globo, Silveira teria pedido que Chambriard dê ênfase à "visão nacional” durante sua gestão à frente da companhia e que dê celeridade aos desembolsos feitos pela estatal. “A ordem é tirar os investimentos do ‘papel’ o quanto antes”, destaca a reportagem. 

No encontro, Silveira também teria  reforçado que o governo “tem interesse em ver o atual plano de investimentos efetivamente cumprido”, uma vez que existe o receio de possíveis atrasos  no que diz respeito ao ritmo de execução de projetos já aprovados.

O ministro também teria dito que o governo “tem pressa” em projetos que resultem na geração de empregos, por meio de iniciativas que incentivem a incorporação de conteúdo local em obras custeadas pela Petrobras, como investimentos em refinarias e na indústria naval, além da produção de fertilizantes.

Ainda conforme a reportagem, “Magda e Silveira falaram ainda sobre o mercado de gás e sobre o avanço da exploração na Margem Equatorial, projeto que envolve a prospecção na Foz do Amazonas, de acordo com interlocutores de ambos. Na área do Amapá, o projeto está parado por falta de licença do Ibama”.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

 

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