A juíza Fernanda Ajnhorn determinou que a subcelebridade e ex-BBB Nego Di pare de promover novas postagens contendo desinformação sobre a tragédia
A juíza Fernanda
Ajnhorn, do plantão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, determinou que
a subcelebridade e ex-BBB Nego Di pare de promover novas postagens contendo
desinformação sobre a tragédia das inundações no Rio Grande do Sul. Além disso,
ela indicou uma multa de R$ 100 mil por dia pela reincidência. No entanto, ele
segue desafiando a justiça e disparando novas mentiras.
De acordo com reportagem do portal Terra assinada por Marcel
Plasse, “em novo vídeo postado na noite de domingo (12), o humorista gaúcho
atacou o governo, a Justiça e a rede Globo, acusando-os de tentar censurá-lo.
Em tom de palanque eleitoral, ele acusou quem o acusa de espalhar fake news
como os verdadeiros responsáveis por contar mentiras. No mesmo fôlego, voltou a
dizer que caminhões de doação estavam sendo barrados por não terem nota fiscal,
situação que nunca aconteceu e já foi amplamente negada”.
Ele embarcou na fake news após a veiculação de uma reportagem
pelo SBT na terça-feira (7), acusando a Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT) de barrar caminhões de ajuda humanitária no Rio Grande do
Sul, a agência veio a público desmentir as alegações. A matéria, veiculada no
programa "Tá na Hora", sugeriu que os veículos estavam sendo
impedidos de levar doações para as vítimas das enchentes no estado.
No entanto, a realidade dos fatos, como esclarecido pela
ANTT, é diferente. Os veículos estavam sendo parados apenas para pesagem
simplificada, sem solicitação de nota fiscal e sem aplicação de multas sobre os
que transportavam donativos.
No seu perfil no X, antigo Twitter, o ex-participante do
BBB21 publicou também dois vídeos de pessoas retirando corpos de dentro da
água, expondo os cadáveres e gerando revolta dos internautas. A ação foi
classificada como Vilipêndio a cadáver, ou seja, significa menosprezar,
ultrajar, tratar com desprezo e sem o devido respeito um corpo ou suas cinzas.
O vilipêndio de cadáveres é considerado crime contra o respeito aos mortos.
Além do desrespeito com as vítimas, ocorreu também a
misoginia com a primeira-dama Janja Lula da Silva. Em uma outra postagem, o
homem chamou-a de “puta”.
Fonte: Brasil 247
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