Érika Souza Vieira Nunes, de 42 anos, saiu do presídio feminino e foi abraçada por familiares
A dona de casa Érika Souza Vieira Nunes, de 42 anos, que levou o tio já morto a uma agência bancária para tentar obter um empréstimo, foi liberada do presídio feminino, em Bangu, por volta das 15h40 desta quinta-feira. Acompanhada da advogada, a mulher saiu com o rosto coberto, segurando uma bíblia, e foi ovacionada pelos familiares que gritavam “glória a Deus!” pela sua saída. Érika foi colocada em um carro e levada para casa.
A advogada dela e os parentes chegaram na porta da unidade por volta das 9h40. Emocionado, o filho mais velho dela, Eliseu Nunes dos Santos, de 28 anos, informou ao Globo que a saída da mãe é uma vitória e que “ela ainda provará sua inocência”.
“Estamos felizes com a saída dela. Minha irmã mais nova pergunta por ela todos os dias. Minha mãe vai conseguir provar sua inocência e tentar voltar para normalidade. Estamos sofrendo com a partida do tio Paulo. Foram duas perdas grandes, a partida dele e a prisão dela. Agora, é orar por justiça”, afirmou o rapaz.
Ela foi presa em flagrante no dia 16 do mês passado após levar o idoso Paulo Roberto Braga ao banco em Bangu, na Zona Oeste.
A advogada de Érika, Ana Carla de Souza, disse que ela “chorou muito ao saber que responderia ao processo em liberdade”. Carla comentou ainda que, neste primeiro momento, a mulher evitou falar sobre a morte do tio, mas garantiu que ela “provará sua inocência”.
“Existem perguntas que só a Érika pode responder. Neste primeiro momento ela não quer falar sobre o tio. Ela chorou muito ao saber da liberdade. Deus faz perfeito no seu devido tempo, então chegou o grande dia que a família tanto aguardava”, comemorou a advogada.
A defesa defende que Érika por ser uma pessoa “muito digna, honrada, idônea” teve a revogação da preventiva aceita pela Justiça.
“A doutora Luciana, responsável para a segunda vara criminal, liberou ela para responder o processo de liberdade. Ela (Érika) tem que estar assinando em cartório porque é uma medida alternativa à prisão, uma vez por mês”, completou.
Érika de Souza vai responder por vilipêndio de cadáver e estelionato. A Polícia Civil, no entanto, passou a investigá-la por homicídio culposo. A família da mulher disse que a decisão do delegado de investigá-la por homicídio “é muito injusta”.
Fonte: Agenda do Poder
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