O presidente venezuelano questionou a distorção da mídia hegemônica sobre a próxima eleição presidencial em 28 de julho para impedir sua realização normal
Durante a 11ª edição
do Maduro Podcast no último sábado (11), o presidente venezuelano refletiu
sobre a importância da comunicação para quebrar o bloqueio informativo.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a
Revolução Bolivariana e o povo identificaram um paradigma de informação
revolucionária para superar a censura da mídia hegemônica e revelar a realidade
e a recuperação do país.
O chefe de Estado venezuelano assegurou que a comunicação está
nas ruas e, a partir daí, é articulada em defesa da soberania.
Ele explicou que a mídia hegemônica não quer que a verdade
seja conhecida, que o país está se recuperando, que nada o impede apesar das
mais de 930 medidas de pressão impostas pelos EUA e pela Europa, e que o povo
se mobiliza para uma dinâmica produtiva, bem-estar, segurança e paz.
Ele assegurou que, diante desse obstáculo, tornou-se uma tarefa
programática documentar os eventos da agitação revolucionária e divulgá-los
através das redes sociais, em um sistema que identificou como "Ruas,
Redes, Mídias e Paredes", um curso de ação que contribuirá para derrotar o
bloqueio informativo, informa a Telesur.
Ele questionou o imperialismo e a mídia a seu serviço por
distorcerem a eleição presidencial marcada para 28 de julho para impedir sua
realização normal.
"Parece que está sendo eleito o presidente do mundo e não o
presidente da Venezuela", afirmou, explicando que isso é motivado pela
desesperança do império yankee, "com seu ódio, com seu desejo de vir e
colocar suas garras na Venezuela, pelo petróleo, gás, ouro, riqueza e para
destruir a revolução de Bolívar, a revolução de Chávez".
O líder bolivariano rejeitou o modelo colonialista que
busca se impor na América Latina no século XXI. Ele afirmou que isso contradiz
os avanços na integração entre as nações durante as últimas duas décadas e a
dignificação dos direitos sociais dos povos.
Diante do avanço da direita colonialista e do neoliberalismo,
ele afirmou que os povos estão abertos a duas alternativas: "Eles, os
Mileis, ou nós, os humanistas, aqueles que querem um futuro diferente, de
otimismo e esperança", acrescentou.
Referindo-se ao feroz modelo neoliberal que está sendo
tentado na Argentina, ele expressou que, com o presidente Javier Milei,
"uma motosserra veio cortar o pescoço e as mãos do povo argentino, até
mesmo em níveis nunca vistos de entrega territorial, entregando o território
para bases militares dos EUA".
Ele afirmou que "nem mesmo as piores
ditaduras, como a de (Jorge Rafael) Videla, ousaram tirar todos os direitos da
cultura, acabar com a ciência avançada e a tecnologia com o sistema
educacional, com o sistema de transporte, com o sistema de seguridade
social".
Fonte: Brasil 247
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