quinta-feira, 2 de maio de 2024

Lula está em Santa Maria para reforçar apoio federal ao Rio Grande do Sul

 

“Nós vamos colocar quantos homens forem necessários para ajudar. Não há limite de pessoas para a gente mandar”, disse o presidente. Estado sofre com efeitos de fortes chuvas.

 Lula está em Santa Maria para reforçar apoio federal ao Rio Grande do Sul

Fotos: Ministério da Defesa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou, na manhã desta quinta (2/4), em Santa Maria (RS), para acompanhar a situação dos municípios gaúchos atingidos por chuvas intensas, alagamentos, inundações, enxurradas e vendavais de grande intensidade. Lula terá uma reunião de trabalho com o governador do estado, Eduardo Leite.

Na comitiva com o presidente estão os ministros Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), além do comandante do Exército, general Tomás Paiva, e do chefe do gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares.


“Nós vamos colocar quantos homens forem necessários para ajudar. Não há limite de pessoas para a gente mandar”, disse Lula. “Que Deus dê sorte ao povo do Rio Grande do Sul e que a chuva diminua”, afirmou o presidente, em conversa telefônica com Eduardo Leite na quarta-feira (1/5).


AUXÍLIO - Desde o início da crise, o Governo Federal se mobilizou, via Defesa Civil Nacional e Ministério da Defesa, no socorro emergencial. O apoio operacional das Forças Armadas tem auxiliado as ações de busca e resgate de vítimas e a desobstrução de estradas, além de distribuição de alimentos, colchões, água e a montagem de postos de triagem e abrigos.

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira já operam na região e outras duas do Exército se deslocaram. O Ministério da Defesa solicitou outras oito. Segundo números atualizados nesta quinta, o efetivo das Forças Armadas foi ampliado de 335 para 626 militares. A pasta já forneceu 45 viaturas e 12 embarcações.


“Falei com os ministérios da Integração, da Defesa e com o ministro Paulo Pimenta e, no que for necessário, o Governo Federal irá se somar aos esforços estaduais e das prefeituras para atravessarmos e superarmos mais esse momento difícil”, escreveu o presidente Lula em seu perfil no X (antigo Twitter).


Também integram a comitiva federal no Rio Grande do Sul nesta quinta o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros; o diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Carlos Antônio Rocha de Barros; e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

CALAMIDADE - O governador do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (1/5), em face dos estragos causados pelos eventos climáticos. As aulas na rede estadual estão suspensas até domingo. Até o início da manhã desta quinta, os números divulgados pelo governo gaúcho registravam 13 mortes, 5.257 pessoas desalojadas, 3.079 em abrigos e 134 municípios atingidos.

OCORRÊNCIAS – O estado já registrou ocorrências geohidrológicas, principalmente inundações e alagamentos, além de relatos de pessoas ilhadas em vários municípios. A usina hidrelétrica de Dona Francisca entrou em nível de emergência e todos os acessos às usinas e barragens de Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho foram interrompidos.

DEFESA CIVIL – Nesta quarta, uma reunião do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil foi realizada com agências federais para discutir as novas condições meteorológicas, o trabalho das equipes em campo e outras ações de resposta ao desastre. Participaram da reunião representantes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana), Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social, defesas civis municipais, entre outras agências.

Técnicos do Grupo de Apoio a Desastres (Gade), da Defesa Civil Nacional, também foram enviados para atuar nos locais mais atingidos pela chuva. “A equipe do Grupo de Apoio a Desastres trabalha em conjunto com as defesas civis municipais e estadual para acelerar os processos de solicitação e liberação de recursos federais para ações de socorro e assistência humanitária. Neste primeiro momento, o foco é agilizar o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública dos municípios”, explica o coordenador-geral de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr.

Por: Planalto

 

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