Ao falar sobre impacto das chuvas na produção do RS, presidente citou recursos do Plano Safra para apoiar agropecuária nacional e reforçou necessidade de cultivo na região Nordeste
Durante sua participação ao
vivo no programa “Bom Dia, Presidente” desta terça-feira (7), ao destacar a
importância da agropecuária para o país, o presidente Lula (PT) lembrou que o
setor contou, neste governo, com investimentos recordes do Plano Safra.
“Qualquer cidadão honesto do agronegócio vai reconhecer
que nunca antes na história do Brasil houve um Plano Safra como o que nós
fizemos em 2023 e 2024 e o que estamos preparando para 2024 e 2025”, afirmou.
Anunciado no final de junho do ano passado pelo presidente Lula
e pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o Plano Safra
2023/2024 conta com recursos da ordem de R$ 364,22 bilhões para apoiar a
produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho
de 2024.
“O pessoal do agronegócio nunca teve tanta facilidade de
recurso como tem agora. Ninguém pode reclamar por falta de recursos do Governo
Federal, porque não faltam recursos, inclusive das negociações das dívidas”,
ressaltou o presidente, que também disse que trabalhar para desenvolver a
agroindústria é fundamental para o desenvolvimento do país.
No mesmo assunto, Lula frisou que apoiar a tecnologia no setor
da agroindústria é um fator indispensável. “A gente sabe o valor que a genética
tem na criação do nosso boi, do nosso frango, do nosso carneiro, do nosso
porco. A gente sabe o quanto de tecnologia tem no grão de soja. A gente
valoriza isso muito. Não é trocar a agricultura pela indústria. É fazer os dois
crescerem. O Brasil precisa dos dois. O Brasil precisa continuar sendo um
grande produtor agrícola, exportar o que o mundo precisa comer. Nós temos 735
milhões de seres humanos que vão dormir toda noite sem ter o que comer. E o
Brasil produz comida. Portanto, o Brasil tem que produzir mais, exportar mais,
e nós vamos garantir que isso aconteça”, assegurou.
O presidente também comentou sobre a necessidade de
financiamento da produção de grãos em estados como a Bahia para reduzir o preço
do arroz e do feijão para a população brasileira. “Eu agora estou numa briga
para abaixar o preço do feijão e do arroz. Porque está caro e, com essa chuva
no Rio Grande do Sul, possivelmente encareça mais. A Bahia precisa plantar
arroz, precisamos financiar produção de arroz nos outros estados que não tenham
hábito de plantar arroz. Porque, se tem uma coisa que não pode estar caro é o
arroz e o feijão. E para quem gosta de carne, um pedacinho de carne”, afirmou.
O chefe do Executivo ainda fez questão de
destacar que o trabalho daqueles que atuam no agronegócio brasileiro é motivo
de orgulho para o país. “Eu sou muito agradecido à competência do pessoal que
trabalha no campo no Brasil, porque tanto o pequeno proprietário, a agricultura
familiar, como o agronegócio, têm sido motivo de orgulho para o Brasil. A gente
tem produzido muito, tem batido recorde atrás de recorde”, concluiu o
presidente.
Fonte: Brasil 247
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