Depois de dizer que sua gestão não investiu como deveria em prevenção de desastres em razão da "questão fiscal", governador defende o "protagonismo" de seu governo na reconstrução
Além de afirmar que
sua gestão não investiu como deveria em prevenção de desastres porque "o
governo vive outras agendas" e a pauta "que se impunha era a questão
fiscal", o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), também
disse à Folha de S. Paulo que cabe à sua
administração liderar o processo de reconstrução do estado gaúcho, duramente
atingido por chuvas e enchentes históricas. "Por uma decisão que a
sociedade tomou, pelo voto popular. Então, o que o ministério que o presidente
Lula criou tem no nome, e entendo deva ser o que orienta a sua ação: é uma
secretaria extraordinária para apoio à reconstrução. Todo apoio é bem-vindo. O
apoio do setor privado, o apoio dos voluntários, o apoio das doações, o apoio
da sociedade civil de diversas formas, o apoio do governo federal é bastante
importante nesse processo".
De acordo com Leite, "o governo do estado tem um
protagonismo que não é por vaidade ou interesse pessoal do governador, é pelo
que o voto popular conferiu".
Ele ainda chamou o ministro Paulo Pimenta
(PT), nomeado chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio
Grande do Sul, de "preposto" de Lula. "O meu papel como
governador não é o de fazer análises políticas, é de resolver o problema. Para
resolver o problema, precisamos juntar as forças de todos, inclusive a do
governo federal. O presidente apresentou o seu preposto para esta missão de
apoiar a reconstrução, vamos trabalhar com ele, vamos juntar as forças para
poder atender a população".
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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