Em 2013, a verba destinada à prevenção somava R$ 6,81 bilhões. Durante os quatro anos da gestão Bolsonaro, o total de investimentos não passou de R$ 6,37 bilhões
Um levantamento
realizado pela ONG Contas Abertas revela uma queda acentuada nos investimentos
federais em prevenção de desastres naturais no Brasil, especialmente após o
golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Segundo os dados
obtidos pelo jornal Estado de S. Paulo, os gastos nessa área
diminuíram a partir de 2015 e despencaram durante o governo Jair Bolsonaro
(PL). A queda foi de 78,4%, passando de R$ 6,8 bilhões para R$ 1,47 bilhão
entre os anos de 2013 e 2023.
Em 2017, durante a gestão Michel Temer (MDB), o montante
para prevenção de desastres foi de R$ 2,8 bilhões. No seu último ano de
governo, Temer deixou R$ 1,5 bilhão destinado a este fim.
Durante os quatro anos da gestão Bolsonaro, de 2019 a 2022, o
governo federal destinou apenas R$ 6,37 bilhões para esse fim, valor inferior
ao investido em 2013, quando foram aplicados R$ 6,81 bilhões. 2013, sob a
presidência de Dilma Rousseff, foi o ano com maiores investimentos nessa área
desde 2010, segundo os dados da Contas Abertas.
No primeiro ano da gestão Lula (PT), em 2023, houve um
aumento de quase 7% em comparação a 2022, mas ainda abaixo dos valores
registrados uma década atrás. Em 2023, os recursos destinados à prevenção de
desastres somavam R$ 1,47 bilhão.
Para 2024, as rubricas analisadas pela Contas Abertas têm limite autorizado de R$ 2,6 bilhões, mas o presidente Lula anunciou na última quarta-feira (8) mais R$ 1,7 bilhão para prevenção de desastres no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os investimentos incluem obras de contenção de encostas em 91 municípios.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Estado de S. Paulo
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