Informação foi mencionada na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que determinou a soltura do coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro
A Procuradoria-Geral
da República (PGR) afirmou que a investigação sobre a tentativa de golpe de
Estado, que visava manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas
eleições de 2022, está "em via de conclusão". Segundo a coluna da
jornalista Andréia Sadi, do G1, a declaração foi
mencionada na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre
de Moraes que ordenou a soltura do coronel do Exército Marcelo Câmara,
ex-assessor de Bolsonaro.
"Os depoimentos dos principais alvos foram colhidos e
a investigação encontra-se em via de conclusão, o que reduz a possibilidade de
interferências indevidas na persecução penal ", diz um trecho do parecer
da PGR, de acordo com a reportagem. A expectativa é que a Polícia Federal (PF)
finalize o inquérito sobre o caso em julho.
O coronel Marcelo Câmara foi preso em 8 de fevereiro por ordem
de Moraes, no âmbito da operação “Tempus Veritatis” da PF, que apura a suposta
tentativa de golpe de Estado. Uma semana após a prisão, a defesa de Câmara
solicitou sua soltura, mas o pedido foi inicialmente negado por Moraes.
O ex-assessor de Bolsonaro também é suspeito de participar
do "monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do Ministro do
Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e de possíveis outras autoridades
da República com objetivo de captura e detenção quando da assinatura do decreto
de Golpe de Estado”.
Nesta quinta-feira (17), Câmara teve sua
liberdade decretada mediante a adoção de medidas cautelares para manter o
benefício. No documento, Moraes afirmou que as provas coletadas pela PF indicam
que Câmara teve um papel relevante no núcleo de inteligência da organização
criminosa investigada e que ele tinha "significativa proximidade ao
ex-presidente, assumindo posição de relevo na dinâmica golpista, por atuar como
responsável pelo núcleo de inteligência paralela que operava na coleta de
informações sensíveis e estratégicas para auxílio na tomada de decisões do
então presidente".
Fonte: Brasil 247 segundo informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1
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