segunda-feira, 6 de maio de 2024

Importação de carros chineses dispara no Brasil antes de aumento de imposto

 

No panorama atual, as marcas chinesas BYD, CAOA Chery e GWM já conquistaram uma fatia de 7% do mercado brasileiro

Lula recebe representantes da BYD
Lula recebe representantes da BYD (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 A importação de veículos chineses para o mercado brasileiro experimentou um aumento notável durante o primeiro trimestre de 2024, atingindo a marca de US$ 1,17 bilhão em embarques. Este crescimento expressivo foi motivado pela antecipação das montadoras chinesas em relação ao gradual aumento das tarifas de importação de veículos elétricos e híbridos, que estão programadas para alcançar 35% até 2026. Os dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega da China revelaram que em janeiro e fevereiro, os embarques totalizaram US$ 589,9 milhões, com um adicional de US$ 580 milhões em março, somando o total mencionado, segundo reportagem do Valor.

Durante esse período, cerca de 40,9% dos veículos importados eram totalmente elétricos, enquanto pelo menos 36,8% eram híbridos conectáveis, permitindo recarga tanto na rede elétrica doméstica quanto em estações de carga rápida. Embora seja previsto que o ritmo de vendas possa se ajustar à medida que as tarifas de importação aumentem, os especialistas não preveem uma queda abrupta nesse movimento ascendente.

Para os analistas, esse aumento constante nas importações de veículos chineses para o Brasil é parte de uma estratégia de longo prazo da China. Eles reconhecem que os veículos chineses ocupam uma parcela crescente em um mercado de nicho em expansão, o que coincide com a chegada de montadoras chinesas ao Brasil, como GWM e BYD, consolidando ainda mais sua presença nas ruas brasileiras.

No panorama atual, as marcas chinesas BYD, CAOA Chery e GWM já conquistaram uma fatia de 7% do mercado brasileiro de automóveis entre janeiro e abril. Esse crescimento contínuo sugere uma tendência de aumento da participação de mercado das montadoras chinesas no Brasil nos próximos períodos. As informações são baseadas nos dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega da China.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

 

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