"A posição de presidente da Petrobras é quase equivalente à de um ministro", disse ele
O ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta sexta-feira (17) que a troca na
liderança da Petrobras é algo esperado e natural. Segundo Haddad, a decisão
partiu diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem qualquer
interferência de outros ministros.
"A posição de presidente da Petrobras é quase
equivalente à de um ministro. É crucial que essa pessoa mantenha uma relação
estreita com o presidente da República, considerando que a Petrobras é a maior
empresa do país e possui importância estratégica em diversos aspectos.
Portanto, é normal que mudanças ocorram conforme o julgamento do chefe do
Executivo", explicou Haddad durante uma coletiva de imprensa em Brasília.
O ministro destacou que não participou da escolha do novo
presidente. "Opinar é uma coisa, escolher o nome é outra. Essa é uma
prerrogativa do presidente da República. Sempre foi assim durante as gestões de
Lula. Ele faz uma escolha pessoal, sem a influência de seus ministros. Isso
também foi o caso agora, sem qualquer interferência externa", afirmou,
referindo-se à saída de Jean Paul Prates e à nomeação de Magda Chambriard para
a liderança da Petrobras.
Haddad mencionou que foi consultado sobre a questão dos
dividendos extraordinários da Petrobras e considerou que a situação foi bem
administrada. Ele também destacou a conquista de um assento no conselho de
administração da empresa para o Ministério da Fazenda, com a eleição de Rafael
Dubeux.
Por último, o ministro enfatizou o
crescimento da Petrobras sob as administrações de Lula. "A empresa cresceu
em lucros, dividendos, patrimônio, pesquisa, prospecção e abrangência. O
presidente Lula tem um grande apreço pela Petrobras e compreende seu potencial
para gerar lucros para os acionistas e desenvolvimento para o Brasil",
concluiu Haddad.
Fonte: Brasil 247
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