Medida tem como objetivo evitar especulações de preços em meio a calamidade decorrente das chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional
O ministro da
Agricultura, Carlos Fávaro, comunicou aos sindicatos e associações de
produtores rurais do Rio Grande do Sul que o governo está elaborando um edital
para a compra de um milhão de toneladas de arroz por meio da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab). Essa medida visa evitar especulações de preços diante
da calamidade decorrente das chuvas que têm assolado o estado, responsável por
70% da produção nacional, conforme relatado pela jornalista Daniela Lima em sua coluna no G1.
O Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades logísticas
devido ao isolamento causado pelas adversidades climáticas, como o fechamento
do aeroporto da capital e danos em várias rodovias. Com isso, o ministro Fávaro
destaca que a iniciativa busca garantir a estabilidade dos preços e proteger os
interesses dos agricultores locais.
"Faremos isso para evitar especulações de preço, conforme
determinação do presidente Lula. Nenhum atacadista possui estoques para mais de
15 dias. Portanto, vamos atuar para tranquilizar o mercado", afirmou
Fávaro. Dados da Embrapa indicam que o Brasil consome cerca de dez milhões de
toneladas de arroz por ano.
Além disso, o Ministério da Agricultura está em contato
com os produtores locais para avaliar o tamanho do prejuízo para o setor
produtivo no Estado e implementar medidas adicionais, se necessário, para
mitigar os impactos da crise.
Na manhã desta terça-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) já havia indicado que o Brasil poderia precisar importar arroz e
feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços.
Durante o programa "Bom Dia, Presidente",
produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Lula afirmou: "Fiz uma
reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo
Teixeira, e com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos
Fávaro, sobre a questão do preço do arroz e do feijão, que estavam altos. Eu
disse que não era possível continuarmos com preços altos. Alegaram que a área
plantada estava diminuindo e havia um atraso na colheita no Rio Grande do
Sul)”.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Daniela Lima, do G1
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