segunda-feira, 13 de maio de 2024

Governo Lula avalia dar voucher de R$ 5 mil por família desabrigada no Rio Grande do Sul

 

Iniciativa prevê alcançar até 100 mil famílias diretamente afetadas pelas enchentes. O investimento necessário para esse auxílio emergencial está estimado em R$ 500 milhões

Miliares ajudam no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul
Miliares ajudam no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está finalizando o desenho de um auxílio para as famílias desabrigadas do Rio Grande do Sul, visando iniciar a reconstrução de suas casas após as devastadoras enchentes que assolaram a região. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a proposta, que será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aprovação final, visa conceder vouchers no valor de R$ 5 mil por família atingida, 

O voucher planejado não terá restrições de uso, permitindo que as famílias gastem o valor conforme suas necessidades imediatas. Isso pode incluir a compra de materiais de construção, eletrodomésticos, móveis ou até mesmo serviços essenciais, como dedetização, para possibilitar o retorno seguro às residências. 

A iniciativa prevê alcançar até 100 mil famílias diretamente afetadas pelas enchentes, priorizando aquelas que perderam tudo durante o desastre natural. O investimento necessário para esse auxílio emergencial está estimado em R$ 500 milhões.

Inicialmente, considerou-se a possibilidade de disponibilizar linhas de crédito com juros baixos ou até mesmo nulos para as vítimas mais impactadas pelas cheias. No entanto, essa abordagem levantou preocupações sobre a capacidade das famílias de reembolsarem os empréstimos, dadas as circunstâncias extremas em que se encontram.

Diante disso, o governo optou por fornecer garantias aos bancos para mitigar o risco de inadimplência, assegurando assim que o auxílio chegue efetivamente às mãos daqueles que mais precisam. O volume de recursos necessário para isso, no entanto, passaria de R$ 1,5 bilhão.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

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