Recursos são destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento Social
O governo federal
autorizou o pagamento de R$ 740,7 milhões em emendas parlamentares ao Rio
Grande do Sul como parte dos esforços de reconstrução do estado, assolado pelas
chuvas que assolam a região desde o início de maio. De acordo com o painel da
Secretaria de Relações Institucionais (SRI), a bancada gaúcha foi a que mais
contribuiu, com um total de R$ 168,9 milhões em emendas.
Segundo a CNN Brasil, os recursos, que vêm sendo
repassados desde o dia 2 de maio, estão destinados a ações de 25 ministérios,
com destaque para o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento
Social. Na última terça-feira (21), o governo federal abriu um prazo para
que os parlamentares remanejassem emendas para ajudar na reconstrução do Rio
Grande do Sul. Este remanejamento, realizado através de transferências
especiais, poderia ser feito até sábado (25).
Entretanto, um ofício da SRI alertou que mudanças de
beneficiário poderiam causar atrasos nos repasses. Em casos onde as emendas
estejam alocadas fora do Rio Grande do Sul, seria necessário o cancelamento de
crédito, implicando na exclusão dos atuais beneficiários deste ciclo de
pagamento. A SRI recomendou que os parlamentares apresentem retificações ao
Ministério da Fazenda para evitar atrasos.
Além dos repasses, os parlamentares também aprovaram
várias medidas para auxiliar a população afetada pela tragédia climática. A
Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei permitindo o reembolso de shows
e eventos cancelados devido às chuvas, semelhante às medidas adotadas durante a
pandemia de Covid-19. No início do mês, o Congresso aprovou mudanças na Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, facilitando o envio de recursos ao
estado.
Os deputados também aprovaram a isenção
do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos de linha branca
adquiridos por pessoas atingidas por desastres naturais. A isenção abrange
itens como fogões, refrigeradores, máquinas de lavar roupa, tanquinhos,
cadeiras, sofás, mesas e armários. Esses textos agora seguem para análise do
Senado Federal.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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