Enfrentando enchentes e frio, a população gaúcha deve estar atenta a doenças como leptospirose, hepatite A e doenças respiratórias infectocontagiosas, alerta especialista
O Rio Grande do Sul
se prepara para uma semana marcada não apenas pelas enchentes, mas também por
um frio intenso que promete se estender ao longo dos próximos dias. Segundo
Vinícius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, as temperaturas mais baixas
devem se fazer sentir principalmente a partir desta segunda-feira (13) à noite,
estendendo-se até a manhã de quinta-feira (16), informa o Metrópoles.
A previsão aponta
para a possibilidade de geada em várias áreas do estado, especialmente no sul,
na campanha gaúcha e em regiões serranas. "As temperaturas já voltam a
subir de forma mais lenta na quinta-feira, quando as temperaturas mais baixas
devem se concentrar mais no extremo sul e leste do estado", explicou
Lucyrio. Porém, o meteorologista alerta que ainda há previsão de mais quedas de
temperatura a partir do dia 17 de maio, embora não devam ser tão acentuadas
quanto as registradas na terça e quarta-feira.
Além do frio intenso,
a população gaúcha também precisa estar atenta aos riscos à saúde decorrentes
das condições climáticas extremas. A médica pneumologista Letícia Oliveira Dias
destaca que situações de enchente trazem consigo riscos imediatos e futuros à
saúde, incluindo infecções como leptospirose e hepatite A, além de doenças
respiratórias infectocontagiosas.
"A queda da
temperatura nesta época do ano aumenta a incidência de doenças respiratórias
como resfriados, gripes, pneumonias e bronquiolites, especialmente em crianças
menores de 2 anos", ressalta a médica. A situação é ainda mais preocupante
para as famílias que se encontram em abrigos, onde a aglomeração favorece a
transmissibilidade dessas doenças. O estresse físico e emocional vivenciado por
essas famílias pode gerar uma imunodeficiência temporária, aumentando o risco
de infecções.
Letícia Dias também
alerta para os riscos de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões,
aranhas e cobras, que podem se tornar mais comuns após o esvaziamento das águas
das enchentes.
A médica enfatiza a
importância da vigilância dos sintomas e do acesso ao diagnóstico e tratamento
oportunos, além de medidas preventivas como o uso de máscaras de proteção para
sintomáticos respiratórios e a manutenção da vacinação em dia.
Fonte: Brasil 147 com informações do Metrópoles
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