Flávia Oliveira, da Globo, detona Leite por “desincentivar doações” por causa do “comércio local”

Eduardo Leite

 Flávia Oliveira, comentarista da GloboNews, teceu críticas pesadas ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Num surto liberal-idiótico, Leite desestimulou doações a seu estado devastado porque isso poderia prejudicar o “comércio local” — atualmente debaixo d’água. 

“O governador não deveria insinuar inconveniência de doações não monetárias. O discurso atrapalha tanto a generosidade espontânea da população quanto as transferências de produção própria de empresas parceiras de ONGs”, escreveu Flávia no X:

Hoje eu comentei no @estudioi sobre desconhecimento e inabilidade nas ações de política social na tragédia gaúcha. Aqui um exemplo: Cidades em colapso, pane logística, tendência de aumento de preços. E o governador desincentiva doações não monetárias. +

👉🏾 O Rio Grande do Sul, pelo número inédito de famílias afetadas, vai precisar de ajuda por muito tempo. Muito. As doações têm de continuar a chegar e as organizações da sociedade civil têm se esforçado para orientar doadores. No @angudegrilo de ontem tratei do assunto. +

👉🏾 A doação feita no início de maio terá de se repetir em junho, julho… Prestem atenção na validade dos alimentos não perecíveis. Encaminhem roupas lavadas e organizadas por tamanho. Itens de higiene são muito necessários, incluindo fraldas para crianças e idosos, absorventes. +

👉🏾 Homens vão precisar de aparelho e espuma de barbear. Não esqueçam de sabonete, xampu, escova e pasta de dentes. Na volta para casa, adiante, material de limpeza. O inverno se aproxima: roupas de frios, incluindo meia e gorro. Roupa íntima, de preferência, nova. +

👉🏾 Foram algumas recomendações que ouvi da @acaodacidadania , da #negrasplurais e da @themis_org . Há gente que não perdeu casa, mas está sem trabalho pela calamidade em dezenas de municípios. Estão recebendo cestas básicas ou alimentação pronta. Faltou água! +

👉🏾 O esforço de acolhimento, cuidado e reconstrução será imenso. É óbvio que o RS terá de se ocupar do desenvolvimento local. Mas pela via das compras do estado e das prefeituras, bem como da iniciativa privada. Inclusive para inibir elevação de preços.

👉🏾 O governador não deveria insinuar inconveniência de doações não monetárias. O discurso atrapalha tanto a generosidade espontânea da população quanto as transferências de produção própria de empresas parceiras de ONGs. Outro baita erro, depois da confusão com o PIX.

Fonte: DCM