Operação, coordenada pelo Ministério da Defesa do governo Lula, visa atender a população que se encontra em regiões inacessíveis por terra
Nesta quinta-feira
(9), a Força Aérea Brasileira (FAB), coordenada pelo Ministério da Defesa do
governo Lula (PT), iniciou uma operação de assistência humanitária no estado do
Rio Grande do Sul, lançando cargas via aérea contendo produtos essenciais para
comunidades isoladas devido às históricas enchentes que assolam a região.
A primeira carga, composta por 2,4 toneladas de fardos
contendo alimentos e água, foi lançada na cidade de São Jerônimo, localizada a
80 km de Porto Alegre, informa a Folha de S. Paulo. São Jerônimo, com seus
21 mil habitantes, enfrenta uma das piores inundações já registradas em sua
história, com muitas famílias sofrendo perdas significativas devido à força das
águas.
A operação, conduzida pelo Primeiro Esquadrão do 15º Grupo de
Aviação - Esquadrão Onça, utilizou o método CDS (Container Delivery System),
embalando os materiais essenciais que foram lançados por meio de paraquedas da
aeronave C-105 Amazonas. As autoridades locais assumiram a responsabilidade
pelo recolhimento e distribuição dos produtos, visando atender não apenas São
Jerônimo, mas também outras regiões afetadas pelo desastre natural.
Além disso, uma outra ação ocorreu no mesmo dia, quando um
fardo de mantimentos foi lançado para uma família ilhada nas proximidades de
Rio Pardo, situada a 148 km de Porto Alegre. Utilizando uma aeronave SC-105,
normalmente empregada em operações de busca e resgate, garrafas de água,
alimentos, lanternas e ponchos foram entregues aos necessitados.
Tripulantes instruíram as pessoas ilhadas a montarem sinais no
chão: um "Y" para indicar necessidade de resgate e um "X"
para indicar necessidade de alimentos. Os isolados atendidos optaram por montar
o sinal de "X".
Entretanto, os números divulgados pela Defesa Civil são
preocupantes. O número de desalojados no estado dobrou no dia, atingindo a
marca de 327.105 vítimas. Além disso, 107 pessoas perderam suas vidas em
decorrência das chuvas.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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