quinta-feira, 9 de maio de 2024

"Estamos enfrentando um esquema profissional de desinformação", diz Paulo Pimenta após fake news da Folha de S. Paulo

 

Jornal mentiu ao afirmar que o governo Lula havia recusado ajuda oferecida pelo Uruguai para socorrer e resgatar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Paulo Pimenta
Paulo Pimenta (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 Um dia após o governo Lula (PT) desmentir informação veiculada pela Folha de S. Paulo - de que o Brasil havia recusado ajuda oferecida pelo governo do Uruguai para socorrer e resgatar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul -, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), afirmou enfrentar um "esquema profissional de desinformação". "É como numa guerra. Há um serviço de contrainformação. Eu estou convencido disso", disse ele em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (9).

"Ontem eu fiquei até boa parte da madrugada resolvendo problemas causados por isso", disse Pimenta, citando em seguida o caso da Folha de S. Paulo: "com relação à oferta de ajuda de outros países, que teria sido negada. Gente, por que razão o comandante do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, que estão empenhados 24 horas por dia no trabalho de resgate e salvamento, com milhares de homens envolvidos no limite da capacidade física e emocional, negariam alguma ajuda, algum apoio? Cada dia é uma fake news nova".

O ministro prometeu um trabalho implacável de identificação e punição dos envolvidos na disseminação de informações falsas. "Tudo é feito para prejudicar o trabalho, para impedir o sucesso da operação de resgate, de apoio às quase 70 mil pessoas que neste momento estão nos abrigos. Então eu lamento profundamente, denuncio e digo para as pessoas: nós temos que denunciar para a Polícia Federal, para a AGU [Advocacia-Geral da União], temos que tratar como crime quem saqueia, quem rouba barco de salvamento, quem rouba jet ski, quem está saqueando casas e mercados, e também quem dissemina fake news com o objetivo de atrapalhar aqueles que estão trabalhando".

Fonte: Brasil 247

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