A calamidade climática que devastou o estado gaúcho completa um mês nesta quarta-feira
A calamidade
climática que devastou o Rio Grande do Sul completa um mês nesta quarta-feira
(29). Desde o início da crise, o governo do presidente Lula (PT) tem mobilizado
uma série de ações para mitigar os impactos da tragédia, que resultou em 169
mortes e deixou 581 mil desabrigados, lembra a Folha de S. Paulo.
A resposta do governo começou já no feriado de 1º de Maio.
Após participar da cerimônia do Dia do Trabalho em São Paulo, Lula realizou uma
reunião de emergência no Palácio da Alvorada com ministros, incluindo o gaúcho
Paulo Pimenta, para tratar da crise que assolava o estado, então já no terceiro
dia consecutivo de chuvas intensas e inundações.
Visitas presidenciais e acordos cruciais
Em um intervalo de apenas quatro dias, Lula e sua comitiva
visitaram o Rio Grande do Sul duas vezes. A segunda visita foi particularmente
significativa, com a presença de figuras-chave como os presidentes da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e o presidente do Tribunal de
Contas da União (TCU), Bruno Dantas. Esse encontro foi fundamental para a
centralização das medidas de auxílio ao estado.
Durante essa visita, Lula assinou um decreto reconhecendo
o estado de calamidade, permitindo que os gastos emergenciais fossem
descontados da meta fiscal do governo federal. A centralização das medidas no
governo federal, através de créditos extraordinários e renúncias fiscais,
garantiu uma resposta coordenada à crise.
Pacote de medidas e apoio à população
Ao longo do mês, Lula fez cinco grandes anúncios de
medidas de apoio ao Rio Grande do Sul, totalizando R$ 62,5 bilhões em
investimentos. As iniciativas incluem a suspensão da dívida estadual e a
inclusão de 20 mil famílias no programa Minha Casa Minha Vida. Também foram
anunciados um voucher de R$ 5.100 para famílias que perderam suas casas e a
antecipação do FGTS.
Durante uma visita a São Leopoldo, Lula nomeou Paulo
Pimenta como chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do
estado, destacando a importância de um comando local forte para a execução das
medidas de reconstrução.
Resposta e resgate
O balanço do governo destaca que 82,6 mil pessoas foram
resgatadas e que houve uma rápida mobilização de recursos para os 47 municípios
em estado de calamidade. Medidas emergenciais, como mudanças na lei de
licitações e o uso do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), foram
implementadas para acelerar a resposta à crise.
Anúncio de novo pacote de ajuda
Nesta quarta-feira (29), Lula anuncia um novo pacote de
ajuda de R$ 15 bilhões destinado às empresas gaúchas.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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