Milhares de evangélicos participaram da 17ª edição da Marcha para Jesus,
ocupando as ruas do Centro do Rio de Janeiro
Nesse sábado (25), durante a Marcha para Jesus no Rio de Janeiro, o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento, criticou duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o PSOL. Malafaia referiu-se a Moraes como “ditador de toga”, criticando sua decisão de suspender uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe médicos de realizarem abortos em casos de estupro após 22 semanas.
O pastor também atacou o PSOL, chamando-o de “partido das trevas” por questionar no STF a decisão do CFM. “O PSOL entrou no Supremo Tribunal Federal questionando uma decisão do Conselho Federal de Medicina que impede que uma mulher que sofreu estupro aborte depois de 22 semanas”, disse Malafaia, incentivando os apoiadores a pressionarem o STF contra a decisão liminar de Moraes.
Milhares de evangélicos participaram da 17ª edição da Marcha para Jesus, ocupando as ruas do Centro do Rio de Janeiro. A concentração começou às 14h na avenida Presidente Vargas. Estiveram presentes o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o pré-candidato à Prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem (PL). O prefeito Eduardo Paes (PSD) não compareceu, e sua assessoria não informou o motivo da ausência.
Alexandre Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, é o pré-candidato apoiado pelo bolsonarismo para concorrer com Paes, que tem o apoio do presidente Lula (PT). Ramagem é investigado pela Polícia Federal por suposto uso político da Abin.
A decisão de Alexandre de Moraes, tomada no dia 17 deste mês, suspendeu uma resolução do CFM que limitava o aborto em casos de estupro, desencadeando a reação de Malafaia e a manifestação de seus apoiadores na Marcha para Jesus.
Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL
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