Os desligamentos foram realizados de maneira sumária
A Petrobras demitiu
aproximadamente 30 funcionários em cargos de confiança após a saída de Jean
Paul Prates da presidência da estatal, ocorrida nesta terça-feira, 14, por
decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida, atribuída
internamente ao Ministério de Minas e Energia (MME), teve como objetivo remover
rapidamente todos os funcionários ligados a Prates, segundo reportagem do
serviço Broadcast, do Estado de S. Paulo.
Os desligamentos, que incluem figuras como o diretor
financeiro Sérgio Caetano Leite e o gerente executivo de Relações
Institucionais João Paulo Madruga, foram realizados de maneira sumária e
seguiram um procedimento padrão da companhia, segundo comunicado da Petrobras.
O MME, no entanto, afirmou em nota que não influenciou as demissões.
Jean Paul Prates foi demitido na terça-feira, e a decisão do
Conselho de Administração na quarta-feira, 15, levou à destituição de Leite e
Madruga. Outras demissões foram efetivadas pela não renovação de contratos,
permitindo a substituição dos funcionários por indicados pela futura presidente
da estatal, Magda Chambriard. Chambriard assumirá o cargo imediatamente após
sua eleição como conselheira e nomeação pelo Conselho, sem necessidade de
assembleia de acionistas.
A relação entre Prates e o presidente do Conselho de
Administração, Pietro Mendes, também secretário de petróleo e gás do MME, era
tensa, marcada por conflitos e articulações para a queda de Prates. O MME
reafirmou em comunicado que não tem gerência sobre nomeações ou demissões na
Petrobras, função exclusiva da governança da companhia.
Fonte: Brasil 247 com reportagem do serviço de Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário