terça-feira, 7 de maio de 2024

'Dificuldade inicial é saber o tamanho do estrago', diz Lula sobre envio de recursos ao Rio Grande do Sul

 

Segundo o presidente, o governo aguarda o número consolidado do prejuízo no estado gaúcho para discutir com o Congresso a liberação das verbas

 

Lula e enchente no Rio Grande do Sul
Lula e enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Gilvan Rocha/Agência Brasil)

 O presidente Lula (PT) afirmou, nesta terça-feira (7), em entrevista a um pool de rádios de todo o Brasil transmitido pela EBC, que a tragédia climática no Rio Grande do Sul “ainda não acabou” e que governo está “100% comprometido” em prestar todo auxílio necessário à reconstrução do estado, duramente afetado pelas chuvas. 

“Ainda não acabou [a tragédia climática]. A água está descendo e vai chegar a outros municípios. Nós estamos 100% comprometidos com a ajuda ao estado do Rio Grande do Sul. O Brasil deve muito ao Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul é um estado muito importante para o Brasil do ponto de vista artístico, cultural, do trabalho e da nossa cultura. O que vamos fazer é devolver ao Rio Grande do Sul aquilo que ele merece que seja devolvido para ele poder tocar a vida. Então não haverá falta de recursos para atender às necessidades do Rio Grande do Sul”, afirmou Lula.

Ainda de acordo com o presidente, todos os Poderes da República precisam se unir para enfrentar a crise no estado gaúcho. "Ontem [segunda-feira (6)] tomamos a primeira iniciativa, e fiz questão de convidar o presidente da Câmara, o presidente do Senado, o Tribunal de Contas e a Suprema Corte para fazer com que a  gente trabalhe de forma unitária em todos os Poderes, para que a gente não fique perdido com a burocracia e [não] crie entraves para a gente facilitar o dinheiro”. 

“Ontem eu conversei com o Haddad [ministro da Fazenda, Fernando Haddad] e o Haddad ficou de ligar para o governador para convidá-lo a vir a Brasília para que a gente possa saber se ele já tem os números grandes, pelo menos uma coisa muito próxima do total para a gente começar a discutir no Congresso Nacional. O que eu posso garantir é que há 100% de vontade da Câmara, do Senado, do Tribunal de Contas e do Judiciário para que a gente facilite ao máximo possível os recursos”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

 

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