Ele explicou que sua preocupação em manter a coerência o levou a apoiar o corte de 0,5 ponto percentual
O economista Gabriel
Galípolo, diretor de política monetária potencial candidato à liderança do
Banco Central (BC), enfatizou a importância de construir credibilidade durante
sua participação em um evento do Jornal Valor Econômico,
em Nova York. Ele revelou que considerou votar por um corte de 0,25 ponto
percentual da Selic em vez do corte de 0,5 ponto percentual decidido na última
reunião do Copom. No entanto, Galípolo reconheceu que tal decisão teria um
custo para a credibilidade da comunicação do BC.
A divisão durante a reunião do Copom refletiu as
diferentes perspectivas entre os diretores indicados por Lula e os
remanescentes da gestão Bolsonaro. Galípolo explicou que sua preocupação em
manter a coerência na comunicação do BC o levou a apoiar o corte de 0,5 ponto
percentual. Ele ressaltou a necessidade de mostrar consistência entre palavras
e ações para construir credibilidade, especialmente considerando seu mandato
até março de 2027.
Além disso, Galípolo abordou a questão da
autonomia do BC em relação à comunicação, destacando que não foi consultado
pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre mudanças na comunicação antes
da última reunião do Copom. Ele enfatizou que a liberdade dos diretores em suas
declarações é crucial para a autonomia da instituição e que a divergência de
opiniões técnicas é algo natural.
Fonte: Brasil 247
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