sexta-feira, 10 de maio de 2024

Comandante do Exército chama de ‘cruéis e abomináveis’ fake news que atrapalham ajuda às vítimas das enchentes no Sul

 A abertura de um inquérito para investigar a disseminação de fake news sobre as enchentes foi decidida após reunião de emergência no Palácio do Planalto

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, expressou sua indignação em relação às fake news circulando em torno das enchentes no Rio Grande do Sul, classificando tais informações como “cruéis e abomináveis”. Em declaração a Bela Megale, de O Globo, o comandante ressaltou o impacto negativo dessas publicações, destacando que prejudicam o trabalho das equipes de resgate e colocam em risco a vida daqueles envolvidos nas operações de socorro.


“Essas postagens falsas são abomináveis e atrapalham o trabalho. As pessoas que disseminam fake news estão batendo em gente que está ajudando, que está salvando vidas. Muitos dos soldados que estão lá, trabalhando, foram diretamente afetados pela tragédia. Essas publicações são cruéis e antiéticas”, afirmou o general.


Ele explicou que, em algumas ocasiões, o público pode observar comboios militares em movimento e interpretar erroneamente a situação, sem compreender que estão a caminho de atendimentos urgentes, dada a magnitude da emergência. A abertura de um inquérito para investigar a disseminação de fake news sobre as enchentes foi decidida após uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, onde o general Hertz Pires do Nascimento, comandante militar do Sul, destacou os prejuízos causados pelas falsas informações.


O general relatou que conteúdos falsos, como a alegação de que a Marinha estaria realizando blitz em barcos e dificultando as operações de resgate, têm sido amplamente disseminados, mesmo sendo totalmente infundados.


A Advocacia-Geral da União (AGU) tomou medidas legais contra o influenciador Pablo Marçal, acusado de disseminar informações falsas sobre a atuação das Forças Armadas na tragédia, demonstrando uma postura firme contra a propagação irresponsável de fake news.


Fonte: Agenda do Poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário