Plano para construir terminal em uma área de 2,1 mil hectares em Portão, na região de Nova Santa Rita, foi apresentado em 2015. Local não foi afetado pelas chuvas dos últimos dias
A suspensão das
operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, Rio Grande
do Sul, devido às inundações que deixaram partes da pista submersas,
ressuscitou discussões sobre a necessidade da construção de um aeroporto
internacional alternativo na região metropolitana da capital gaúcha.
As imagens de um avião isolado em meio à inundação, com
água atingindo até 2,5 metros em alguns pontos do aeroporto, levantam a
possibilidade de que o local fique fechado por meses, o que abriu as discussões
sobre a viabilidade e a necessidade de um plano de contingência para garantir a
conectividade aérea da região.
“Por conta disso, um plano antigo de criar um aeroporto em Nova
Santa Rita pode ser revisitado. Em 2015, o ministro de Aviação Civil, Eliseu
Padilha, chegou a aventar a ideia com o então governador do Rio Grande do Sul,
José Ivo Sartori (MDB). Na época, a solução foi ampliar o Salgado Filho. A área
de 2,1 mil hectares pensada para um aeroporto em Portão, na região de Nova
Santa Rita, não foi afetada pela chuva dos últimos dias”, destaca o jornalista Ricardo Noblat, em sua coluna no
Metrópoles.
Na segunda-feira (13), a Infraero (Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária) e a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil)
indicaram a possibilidade de utilizar a Base Aérea de Canoas para voos
comerciais para mitigar os impactos do fechamento do Salgado Filho.
De acordo com o Ministro de Portos e
Aeroportos, Silvio Costa Filho, está prevista a operação de cerca de 116 voos
semanais no Estado. Embora a maioria desses voos seja redirecionada para o
Aeroporto de Caxias do Sul, municípios como Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas,
Santa Maria e Uruguaiana também devem receber voos extras como parte do plano
emergencial.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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