"Se formos colocar em termos de empregabilidade, 70% das empresas não estão trabalhando no Estado. A logística está destroçada", disse o presidente da FAGV, Vilson Noe
As enchentes que
assolam o Rio Grande do Sul afetou ao menos sete em cada dez empresas do
varejo, resultando em perdas financeiras estimadas em R$ 600 milhões apenas na
última semana, na cidade de Porto Alegre, capital do estado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os dados foram
apresentados nesta segunda-feira (13) durante uma reunião da diretoria da
Federação das Associações Gaúchas do Varejo (FAGV).
“É um prejuízo gigantesco. Se formos colocar em termos de
empregabilidade, 70% das empresas não estão trabalhando no Estado. A logística
está destroçada”, disse o presidente da FAGV, Vilson Noe. A estimativa da
entidade é que aproximadamente 430 mil pessoas que trabalham no varejo, sendo
100 mil somente em Porto Alegre, foram impossibilitadas de trabalhar devido às
chuvas ou à dificuldade de locomoção até seus postos de trabalho, muitos dos
quais foram alagados.
Segundo estimativas apresentadas pelo presidente da FAGV, o
varejo movimenta cerca de R$ 2 bilhões ao mês apenas em Porto Alegre, sendo o
principal empregador do estado gaúcho. Dos cerca de 150 mil lojistas gaúchos,
17 mil operam em Porto Alegre e perto de 12 mil estão em áreas alagadas
As fortes chuvas que atingem todo o estado já deixaram 147
mortos e 127 desaparecidos. Outras 79.540 i foram obrigadas a buscar abrigo em
locais seguros. Dos 487 municípios gaúchos, 447 foram atingidos pelas chuvas,
afetando mais de 2,1 milhões de pessoas, o equivalente a quase um quinto da
população do estado, conforme dados do último censo.
“Os dados apresentados são baseados em
estimativas calculadas pelas associações presentes à reunião. Uma espécie de
’censo’ de todo o prejuízo do setor será calculada pela Secretaria Municipal do
Desenvolvimento Econômico e Sebrae”, destaca a reportagem.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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