Instalações deverão ficar localizadas em quatro municípios gaúchos: Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo, que têm 70% do total de desalojados
Em 15 a 20 dias, as cidades provisórias planejadas pelo governo do Rio Grande do Sul para receber os desabrigados das enchentes devem começar a funcionar, segundo declarou o vice-governador do estado Gabriel Souza (MDB), nesta sexta-feira. As instalações deverão ficar localizadas em quatro municípios gaúchos: Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo.
Segundo dados do governo estadual, 80 mil pessoas estão desabrigadas no estado, sendo cerca de 70% nos quatro municípios que devem receber as cidades provisórias. Atualmente, elas estão em locais que não foram planejados para longas estadias.
— São ginásios de esporte, CTGs, clubes, escolas, universidades, que têm menos condições de conforto, qualidade e dignidade para atendê-las. Também, em algum dia, vão ter que voltar a funcionar nas suas atividades originais. Nós estamos trabalhando para criar ambientes mais qualificados nas próximas semanas para aquelas pessoas que ainda precisarem de abrigo — disse o vice-governador.
As cidades provisórias deverão ter banheiros, chuveiros, dormitórios individualizados por família, espaço kids para as crianças, espaço para os animais de estimação, lavanderias coletivas e cozinhas comunitárias.
As instalações devem atender a população afetada até que residências do programa Minha Casa Minha Vida ou do programa estadual A Casa é Sua estejam disponíveis, segundo Souza.
— A maioria das pessoas certamente vai, ou conseguir acessar o aluguel social do Governo do Estado com as prefeituras ou, eventualmente, até voltar para suas casas, mas vai restar ainda um grupo numeroso ao qual nós precisaremos atender — disse o vice-governador.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.
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