Mary Shohat e Hen Mahluf, familiares de Michel Nisembaum, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Ricardo Stuckert)
O governo Lula está preocupado com a reação dos bolsonaristas à morte de Michel Nisenbaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Segundo o colunista do Uol Tales Faria, “não havia mais o que o governo brasileiro fazer em relação aos reféns, exceto falar mais no assunto e citar o Michel”.
Nisenbaum foi sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, na ação que funcionou como o estopim da resposta genocida do governo israelense. De acordo com Faria, o assessor especial Celso Amorim, argumenta que a diplomacia brasileira fez de tudo, mas ainda assim se prepara para as críticas dos bolsonaristas.
“Bolsonaro e os bolsonaristas assumiram o lado de Israel, enquanto o Brasil defende a instalação do Estado Palestino”, explicou o jornalista. Além disso, houve o rompimento do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu com Lula, o que faz com que o governo brasileiro espere ataques nas redes sociais do bolsonarismo.
Outro ponto na análise do governo brasileiro é que a liberação dos reféns não era uma prioridade para Netanyahu, que continua tendo a invasão de Gaza e a destruição do Hamas como os principais objetivos.
Fonte: DCM
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