Fachada de uma agência da Previdência Social. Foto: reprodução
Um serralheiro de Goiás teve seu pedido de auxílio-doença negado duas vezes pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na justificativa para negar o recurso, o perito anotou a expressão “blá, blá, blá” repetidas vezes no documento.
O trabalhador relatou o uso de álcool desde os 12 anos e, em 2022, quando pediu o auxílio pela primeira vez, informou o agravamento da dependência química. Na solicitação de 2023, mencionou estar em abstinência há três meses.
O Ministério da Previdência Social alega que o laudo pericial é falso e que, após uma nova avaliação em abril deste ano, reconheceu a incapacidade laboral do serralheiro, mas ele não tinha direito ao benefício por não ser segurado.
Em outro documento, a perícia apontou que o serralheiro teve melhora no tratamento ao fazer uso de medicamentos. Ele sofre de ansiedade e insônia, porém o quadro foi descrito como “alcoolismo crônico” pelo perito que o atendeu.
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