Valdemar Costa Neto moveu processo contra ex-mulher – Reprodução
Nesta quinta-feira (2), uma audiência judicial virtual nos Estados Unidos envolvendo um processo movido pelo presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, contra sua ex-mulher, Maria Christina Mendes Caldeira, chamou atenção pela irritação da juíza da Flórida, Valerie Manno Schurr.
A ação em questão diz respeito a acusações de calúnia feitas por Valdemar contra Maria Christina, que teria celebrado sua prisão mais recente nas redes sociais. A detenção ocorreu em fevereiro deste ano, quando o político foi flagrado pela Polícia Federal brasileira com posse ilegal de arma, durante investigações sobre sua suposta participação em um plano para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.
Morando nos EUA desde 2017 e alegando ter obtido asilo político, Maria Christina trabalha como motorista de aplicativo e freelancer em uma agência de viagens. Ela tem acusado publicamente o ex-marido de diversos crimes, incluindo corrupção, lavagem de dinheiro e violência doméstica, alegações que ele nega veementemente.
Durante a audiência virtual, a juíza Schurr demonstrou frustração com o fato de o processo estar sendo movido nos EUA, mesmo tratando de eventos ocorridos no Brasil. Ela questionou repetidamente por que o processo estava sendo movido em solo americano e não no país onde os supostos crimes foram cometidos.
Maria Christina mora nos EUA desde 2017 – Reprodução
A defesa de Valdemar explicou que Maria Christina fazia suas declarações por meio de vídeos gravados em Miami, o que justificaria o processo nos EUA. No entanto, a autoridade manteve sua posição, exigindo a presença do presidente do PL para depor pessoalmente.
De acordo com a Folha de S.Paulo, após cerca de duas horas de audiência, Schurr decidiu encerrar a sessão, adiando a continuação do caso para uma próxima data. A questão de se Valdemar terá que comparecer pessoalmente aos EUA ainda está em aberto.
Enquanto isso, a defesa de Maria Christina reitera sua confiança na Justiça americana e afirma que todas as acusações serão sustentadas por evidências. Talitha Camargo da Fonseca, advogada da socialite, denuncia o processo como uma forma de assédio processual para calar sua cliente. Ela destaca que Maria Christina está determinada a provar a veracidade de suas declarações, apesar das tentativas de intimidação.
Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo
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