O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto Evaristo Sá/AFP
A descoberta da Polícia Federal sobre o envolvimento de uma nova pessoa no esquema de venda ilegal de joias recebidas da Arábia Saudita gerou pânico a aliados e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles agora criaram uma operação para identificar o novo alvo da corporação. A informação é da coluna de Bela Megale no jornal O Globo.
Inicialmente, a informação obtida pela PF era de que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, havia sido o único a ir a um estabelecimento em Miami (EUA) para vender e posteriormente recomprar o chamado “kit ouro branco”.
Recentemente, a corporação conseguiu imagens inéditas que confirmam detalhes sobre a venda das joias, incluindo imagens de anúncios feitos para revenda dos itens. As provas foram coletadas durante diligências feitas por agentes nos Estados Unidos. Policiais federais atuaram como apoio do FBI e ficaram 16 dias no país.
O “kit ouro branco” é um conjunto recebido pelo ex-presidente durante visita oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019. Ele conta com anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico, todas peças cravejadas de diamantes. O pacote também incluia um relógio Rolex, que foi vendido separadamente.
A PF confirmou que os itens, avaliados em ao menos R$ 500 mil, foram vendidos para a loja “Goldie’s”, em Miami, enquanto o Rolex foi negociado em uma loja da Pensilvânia. O responsável pela venda foi Cid, segundo relatório policial.
O inquérito que apura a venda ilegal de joias está previsto para ser concluído em junho, com a apresentação do relatório final.
Fonte: DCM com informações da coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo
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