terça-feira, 23 de abril de 2024

Senador Portinho sobre reunião de CPI com John Textor: “Há elementos técnicos, há conteúdo nas denúncias”

 Dono da SAF do Botafogo apresentou relatório em sessão secreta com senadores

O sócio majoritário da SAF do Botafogo, John Textor, foi ouvido, hoje (22), na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE) para explicar suas declarações sobre a manipulação de resultados em jogos da série A e que teriam beneficiado o Palmeiras. Textor trouxe informações sobre relatório da empresa “Good Game!” que aponta comportamentos inesperados de atletas baseados em análise de Inteligência artificial, mas foi apresentado em sessão secreta com os senadores.


O Senador Carlos Portinho (PL) avaliou a participação de John Textor na comissão. “Ele é o mensageiro. Há elementos técnicos, há conteúdo nas denúncias, há razões para investigar. Podem não ser provas concretas, mas não tenho a menor dúvidas que são fundamentais para a preservação da integridade. Hoje, com o que traz a inteligência artificial, deve ser dado crédito a todo material produzido. O que me espanta mais são os órgãos que deveriam ser os mais interessados, CBF e STJD, não terem ido a fundo”, afirma.


Portinho citou, além de comportamento de jogadores, problemas também na edição das imagens do VAR. “Além dos indícios fortes, eu destaquei uma materialidade em um deles. Que foi a edição de imagens do VAR. Ou seja, a cabine do VAR, em determinada partida, em um lance capital, determinante para o campeonato, ela ao analisar o lance, editou, manipulando o vídeo, ou seja, suprimindo do vídeo algo fundamental e o que foi levado ao arbitro, foram fragmentos para o arbitro analisar fragmentos do lance e isso foi determinante para uma decisão errada do árbitro de campo”, finaliza o senador.


Presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB/GO), afirmou que vai respeitar o segredo de justiça em, “Tivemos acesso a indícios importantíssimos. Não queremos falar ainda sem provas” disse o senador goiano que ainda fez questão de frisar, “dizer que temos indícios, não significa que não temos provas”.


Fonte: Agenda do Poder

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