sábado, 20 de abril de 2024

Sem citar Musk e Bolsonaro, Moraes critica ‘irresponsáveis mercantilistas ligados a redes sociais com políticos brasileiros extremistas’ que atacam a soberania brasileira

 Presidente do TSE discursou no evento que marcou a criação do Museu da Democracia

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reagiu aos ataques do empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter). Em meio às críticas direcionadas a suas decisões em inquéritos sobre investidas antidemocráticas e milícias digitais, Moraes caracterizou a ofensiva como uma união entre “irresponsáveis mercantilistas” e “políticos brasileiros extremistas”.


Durante a formalização da criação do Museu da Democracia, em cerimônia que contou com a presença de autoridades como o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o prefeito Eduardo Paes, Moraes destacou a importância de combater o abuso de poder econômico das redes sociais.


O ministro ressaltou que a Justiça Eleitoral está habituada a enfrentar mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia, bem como políticos que preferem submeter-se a ordens estrangeiras em detrimento do desenvolvimento nacional. Ele enfatizou que a Justiça Eleitoral não se deixa abalar por tais ataques.


O evento foi realizado no prédio do Centro Cultural da Justiça Eleitoral (CCJE), no Rio de Janeiro, escolhido como sede do museu por ter sido palco de importantes manifestações populares ao longo da história do país. As obras expostas no museu remeterão aos pilares da democracia, incluindo participação popular e liberdade de imprensa, além de fazer menção aos eventos do 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.


O destaque da exposição inaugural será uma obra do renomado artista plástico Vik Muniz, que reconstitui a fachada do Congresso Nacional com os cacos de vidro estilhaçados durante os ataques.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

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