Quando PM foi solto, a alegação era a de que ele não ofereceria mais riscos por estar na reserva; mas ele continua na ativa
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reverteu sua decisão de seis dias atrás e ordenou novamente a prisão do coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), acusado de omissão diante dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando era chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF.
A prisão do militar ocorreu nesta quarta-feira (3), conforme informado pela sua defesa. A revogação da liberdade de Casimiro foi baseada na alegação de que ele teria se transferido para a reserva remunerada, o que, segundo o entendimento inicial, não representaria risco à instrução criminal. Entretanto, o réu permanece em atividade na corporação.
O coronel está detido no 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Ceilândia, cumprindo o mandado de prisão expedido pelo STF. Anteriormente, Casimiro havia sido preso em agosto de 2023, acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de omissão e outros crimes relacionados aos atos antidemocráticos.
Na mesma decisão, o STF expediu alvará de soltura para outros dois coronéis da PMDF, Klepter Rosa e Fábio Augusto Vieira, concedendo-lhes liberdade. O ministro Moraes solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma manifestação sobre o pedido de revogação da prisão preventiva dos policiais militares Rafael Pereira Martins e Jorge Eduardo Naime, os quais aguardam a resposta do órgão.
A defesa de Casimiro está analisando os fundamentos da decisão e planeja se manifestar no processo. “Ainda não tivemos acesso ao conteúdo nem à justificativa do decreto prisional”, afirmou um dos advogados do coronel.
Fonte: Agenda do Poder com informações de Metrópoles
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